O glossário oftalmológico é uma ferramenta essencial para pacientes, profissionais da saúde e todos aqueles que buscam compreender melhor os termos e conceitos relacionados ao universo da oftalmologia.
Reunimos uma vasta e atualizada coleção de termos técnicos e explicações detalhadas que abrangem uma ampla gama de condições, procedimentos, exames e tratamentos oftalmológicos.
Para utilizar o glossário oftalmológico, selecione a letra inicial do termo que você deseja consultar ou digite na barra de pesquisa para encontrar diretamente o que procura.
Aberração Óptica
Aberrômetro
Ablação
Abrasão de Córnea
Acomodação
Acuidade Visual
Acuidade Visual a Laser
Albinismo
Alergia
Amaurose Fugax
Ambliopia
Ametropia
Anel Intraestromal
Angiografia Fluoresceínica
Aniridia
Anisocoria
Anisometropia
AO
Arco Senil
Artrite Reumatóide
Astigmatismo
Astigmatismo Irregular
Ângulo
Bastonetes
Receptores fotossensíveis da retina responsáveis pela visão em baixa luminosidade e também pela visão periférica.
Bifocais
Lentes que apresentam uma porção para visão para longe e outra para perto, com presença de uma divisória facilmente visível.
Biomicroscopia
É o exame do olho com o auxílio do biomicroscópio que permite um estudo detalhado (com grande aumento) das diversas estruturas oculares.
Blefarite
Inflamação das pálpebras. Sintomas incluem borda palpebral avermelhada ou rósea, coceira, sensação de areia nos olhos, olho seco, lacrimejamento.
Buftalmia
Olho grande. Classicamente ocorre no glaucoma congênito secundária à pressão intraocular elevada que se instale antes dos 3 anos de idade. Pode estar presente na alta miopia, na megalocórnea.
Buraco Macular
Buraco na mácula. Acredita-se ser causado pela retração do vítreo com a idade. Sintomas incluem borramento ou mancha cega na visão central e metamorfopsia.
Cabeça do Nervo Óptico
Também chamado disco óptico. Área circular onde as fibras nervosas da retina convergem para constituir o nervo óptico.
Calázio
Pequeno nódulo na pálpebra secundário à obstrução de uma glândula. Normalmente não causam dores a não ser que estejam inflamadas.
Campimetria Computadorizada
É o exame do campo visual em aparelho gerenciado por computador. Permite um exame mais sensível do campo visual quando comparado à campimetria manual.
Campimetria Manual
É o exame com técnica cinética realizado com o campímetro manual. Necessita um(a) técnico(a) experiente e é especialmente útil para exame do campo visual periférico (que não é testado pelo campímetro computadorizado), em crianças e em pacientes com grande baixa visual.
Campo Visual
É a área de visão em que os objetos são percebidos ao mesmo tempo, mantendo o olhar fixo numa mesma direção.
Canal Lacrimal
Canal responsável pela drenagem da lágrima para o nariz.
Canaliculite
Inflamação do canal lacrimal, causada por bactérias e fungos.
Catarata
Perda da transparência do cristalino que é a lente natural do olho. Normalmente associada ao envelhecimento e com outros fatores como exposição aos raios ultravioleta, tabagismo, uso de medicações a base de corticóides e diabetes. Os sintomas são de visão borrada, cores menos brilhantes e progressiva perda da visão. O tratamento é sempre cirúrgico e consiste na retirada do cristalino opaco e sua substituição por uma lente intraocular.
Câmara Anterior
Parte anterior do olho compreendida entre a córnea (anteriormente) e a íris e cristalino (posteriormente). É preenchida por um líquido denominado de humor aquoso.
Câmara Posterior
Parte do olho atrás da íris, onde se aloja o cristalino e é também preenchida pelo humor aquoso.
Cegueira Cromática
Inabilidade total ou parcial para distinguir determinadas cores. É mais frequentemente de caráter congênito, mais comum em homens do que em mulheres. Doenças do nervo óptico também podem causar distúrbios na visão de cores.
Cegueira Noturna
Baixa visual em ambientes com baixa luminosidade. Tipicamente ocorre em doenças hereditárias da retina com comprometimento dos bastonetes, como a retinose pigmentar. Também é um sintoma comum nas fases avançadas do glaucoma.
Celulite
Inflamação dos tecidos ao redor do olho.
Ceratectomia
Remoção cirúrgica de parte da córnea.
Ceratite
Inflamação da córnea causada por processos inflamatórios com ou sem infecção.
Ceratocone
Degeneração e afilamento da córnea resultando num formato de cone. Isto causa astigmatismo irregular. Causa desconhecida, muito provavelmente genética.
Ceratometria
Avaliação da curvatura da córnea. Fundamental para adaptação de lentes de contato e no cálculo das lentes intraoculares utilizadas na cirurgia de catarata.
Ceratoplastia
Transplante no qual área circular da superfície corneana é removida de um doador saudável e transferida para um olho receptor. Pode ser indicada em casos de trauma, ceratocone e inúmeras doenças corneanas que comprometam a transparência da córnea.
Ceratotomia
Realização de pequenos cortes cirúrgicos na córnea.
Cirurgia Refrativa
Cirurgia que corrige a acuidade visual, com o objetivo de reduzir ou eliminar a necessidade de óculos ou lentes de contato. Inclui ceratotomia radial, PRK, LASIK e implantes corneanos.
CK (Conductive Keratoplasty)
Procedimento em que é utilizado calor proveniente de ondas de rádio mudando a conformação das estruturas da córnea. Utilizada para correção da hipermetropia e presbiopia.
Cones
Receptores fotossensíveis situados na retina responsáveis pela percepção de cores e visão central (de detalhes).
Conjuntiva
Membrana que recobre a parte anterior da esclera (branco do olho) e a superfície interna das pálpebras.
Conjuntivite
Inflamação da conjuntiva. São inúmeras as causas: infecção (bactérias, vírus, fungos), alergia, irritação (baixa umidade do ar, poluição, vento, produtos químicos, raios ultra-violetas). O quadro clínico varia de acordo com o agente causal e pode incluir: lacrimejamento, ardência, prurido, secreção, vermelhidão, hemorragias, sensação de corpo estranho.
Convergência
Capacidade dos olhos virarem para dentro. Pessoas com insuficiência de convergência apresentam problemas relacionados às atividades de perto, como leitura. Queixam de visão embaçada e cansaço visual.
Coróide
Camada localizada entre a esclera (parte branca do olho) e a retina. Essa camada é a principal fonte nutridora das estruturas intraoculares.
Corpo Ciliar
Estrutura do olho, componente da úvea, que é responsável pela produção do humor aquoso e, juntamente com o cristalino, pelo processo de acomodação (foco automático).
Corpo Estranho
Algo que se apresenta sobre a superfície ocular causando sensação de areia, irritação, olho vermelho e lacrimejamento.
Corpo Vítreo
Parte do olho entre o cristalino e a retina, transparente e com consistência semelhante a uma gelatina.
Córnea
Parte transparente anterior do olho que recobre a íris e pupila. Além de proteger as estruturas intraoculares, funciona como uma lente que, juntamente com o cristalino, focaliza a imagem na retina.
Cristalino
É uma lente natural do olho localizada logo atrás da pupila e íris e que, juntamente com a córnea, focaliza a imagem na retina. Tem capacidade de modificar o seu poder de focalização (acomodação) Com a idade (por volta dos 40 anos), tende a perder o seu poder de foco automático (presbiopia). A catarata é a perda de transparência do cristalino.
Curva Diária de Pressão Intraocular (CDPo)
Consiste na medição da pressão intraocular em diferentes horários ao longo do dia.
Dacrioadenite
Inflamação na glândula que produz a lágrima, usualmente causada por infecção por vírus ou bactérias. Os sintomas incluem olho seco, olho vermelho, inchaço na pálpebra e ao redor dos olhos e, às vezes, ptose.
Dacriocistite
Inflamação no saco lacrimal por onde a lágrima é drenada do olho para o nariz. É comum um inchaço doloroso ao redor do olho, perto do nariz.
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
Distúrbio caracterizado por alterações na mácula que resultam na perda gradual da visão central. Está conectada ao processo de envelhecimento, embora a causa exata não seja conhecida. Parece também estar relacionada à predisposição genética, tabagismo e outros fatores de risco. A visão central pode apresentar-se muito baixa, distorcida (metamorfopsia) ou apenas nublada nas fases iniciais.
Dermatite Seborréica
Condição dermatológica que causa escamas (caspas), vermelhidão e coceira. Geralmente afeta o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, nariz, região retroauricular e esterno. Com frequência está associada com blefarite seborréica.
Dermatocálase
Excesso de pele presente nas pálpebras, normalmente secundário ao envelhecimento.
Derrame (AVC)
Interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro resultando em morte tissular. Coágulos e outras obstruções podem interromper o fluxo sanguíneo assim como ruptura de uma artéria. Sintomas incluem fraqueza ou paralisias de um dos lados do corpo, alteração no estado de consciência ou mental, perda de visão, visão dupla ou limitação da movimentação ocular.
Descolamento de Retina
Condição na qual a retina se separa da coróide. Dentre as causas, senilidade, cirurgias, trauma, inflamações, alta miopia, retinopatia diabética, retinopatia da prematuridade e esclerite. Sintomas incluem: flashes de luz, moscas volantes, uma sombra acometendo uma parte do campo visual, visão borrada e perda de visão.
Descolamento do Vítreo
Separação do vítreo da retina causada pelo encolhimento senil do vítreo. Moscas volantes são sintomas típicos, mas algumas pessoas podem experimentar flashes de luz quando o vítreo se descola ou causa tração na retina antes de completar a sua separação.
Dioptria
Unidade de medida para os poderes de lentes. Usadas para medir os “graus” de lentes de contato e óculos. Números negativos representam lentes para correção de miopia e as positivas, para correção de hipermetropia.
Diplopia
Visão dupla. Quando são percebidas duas imagens de um mesmo objeto. Ocorre em casos de estrabismo pela falta de alinhamento dos olhos.
Disco Óptico
Cabeça do nervo óptico. Também conhecida por papila óptica, é o ponto de convergência das fibras nervosas da retina para constituir o nervo óptico.
Distância Pupilar
Distância entre o centro de cada pupila. Os óticos usam uma régua especial para medir sua distância pupilar antes de avaliar seus óculos. É uma medida essencial pois o centro óptico de cada lente deve ser direcionado no centro de cada pupila. Uma medida incorreta pode levar a dificuldades de focalização com os óculos.
Distrofia Corneana
Grupo de alterações, na maioria hereditárias, na qual a córnea se torna menos transparente. As mais comuns são distrofia de Fuchs, lattice, entre outras. Sintomas incluem visão embaçada, sensação de corpo estranho, fotofobia.
Doença de Parkinson
Distúrbio neurológico caracterizado por tremores, rigidez muscular, andar arrastado e aparência de máscara na face. Também pode ocorrer piscamento infrequente.
Ecobiometria
É a medição das diversas estruturas oculares através do ultra-som. A medida do comprimento axial do globo ocular é fundamental para o cálculo das lentes intraoculares para a cirurgia de catarata.
Ectrópio
Alteração palpebral na qual a borda da pálpebra se encontra virada para fora, deixando expor a sua parte interna. É normalmente causada pelo envelhecimento. Pode causar sintomas como olho vermelho, sensação de corpo estranho, olho seco e lacrimejamento.
Edema de Córnea
Inchaço nos tecidos da córnea. Causas incluem cirurgia ocular, distrofia corneana, pressão intraocular aumentada e complicações com lentes de contato. Sintomas incluem baixa visual, halos no campo visual, fotofobia, dor ocular e sensação de corpo estranho.
Edema de Mácula
Acúmulo de líquido (inchaço) na região da mácula.
Eletro-Oculografia (ERG)
Ver Eletrofisiologia Ocular.
Eletrofisiologia Ocular
Esse exame tem três componentes distintos: Eletrorretinograma (ERG), o Eletrooculograma (EOG) e o Potencial Visual Evocado (PVE). Esses exames estudam e fazem o registro da atividade elétrica provocada pela luz no olho. Funcionam assim de forma muito semelhante ao Eletrocardiograma (ECG).
Eletrorretinografia (EOG)
Ver Eletrofisiologia Ocular.
Emetropia
Condição em que a pessoa apresenta visão normal sem necessidade de lentes para correção visual.
Endoftalmite
Inflamação no interior do olho tipicamente causada por infecções secundárias a trauma e cirurgias oculares. Trata-se de uma emergência ocular. Sintomas incluem dor ou desconforto ocular, olho vermelho, perda da visão e fotofobia.
Endotélio
Camada de células mais interna da córnea.
Entrópio
Uma inversão anormal da pálpebra em direção ao olho. Os cílios tocam a superfície ocular causando desconforto, sensação de areia, olho vermelho, lacrimejamento.
Enxaqueca
Dor de cabeça intensa, algumas vezes acompanhada de náuseas e distúrbios visuais. Podem ocorrer somente distúrbios visuais (enxaqueca oftálmica ou enxaqueca sem dor de cabeça). Sintomas incluem visão borrada, ptose, halos em volta de luzes, flashes de luz, fotofobia, dor ou desconforto ocular, visão distorcida e linhas onduladas na visão.
Enxaqueca Oftálmica
Fenômeno visual que pode acompanhar a enxaqueca clássica ou ocorrer sem a dor de cabeça. Inclui flashes de luz, manchas, linhas onduladas, brilhos, luzes em zigue-zague, defeitos visuais em crescente ou semicirculares.
Episclera
Camada mais superficial da esclera (parte branca do olho). É recoberta pela conjuntiva, membrana que também recobre a face interna das pálpebras.
Episclerite
Inflamação na episclera. Causa normalmente desconhecida, podendo estar associada com doenças sistêmicas.
Epitélio
Camada de células mais externa da córnea.
Epífora
Lacrimejamento. Condição comum em crianças recém-nascidas e em idosos causada por obstrução do canal lacrimal. Em crianças, uma membrana bloqueia o ducto de drenagem resultando em lacrimejamento e muco. Em adultos, a causa do bloqueio é geralmente desconhecida, mas pode ser relacionada a má função palpebral.
Erro Refrativo
Quando os raios não focam adequadamente na retina ocorre um erro refrativo. Pode ser na forma de uma miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
Escavação
Depressão no centro do disco óptico. Se aumentada em tamanho, pode ser um dos sinais de glaucoma.
Esclera
Camada mais externa do globo ocular (parte branca dos olhos) que forma a parte posterior do olho e cerca o nervo óptico. Juntamente com a córnea compõe a túnica fibrosa que protege todas as estruturas intraoculares.
Esclerite
Inflamação da esclera. Distúrbios auto-imunes são a causa mais comum. Sintomas incluem olhos vermelhos, dor ocular, fotofobia, lacrimejamento e visão borrada.
Escotomas
Percepção de manchas escuras no campo de visão.
Esférico
Desenho de lente de contato mais comum, em contraste com lentes tóricas para astigmatismo.
Estrabismo
Perda do alinhamento ocular; os olhos não apontam juntos para um mesmo objeto. Esotropia (olhos para dentro)é um tipo de estrabismo; exotropia (olhos para fora) é outro. Pode afetar a visão de profundidade. Se ocorrem em crianças pode ocasionar ambliopia (baixa visual) que, se não tratada a tempo, pode se tornar irreversível. Quando ocorre na vida adulta geralmente se acompanha de diplopia.
Estroma
Camada média da córnea que consiste em lamelas (colágeno) e células e compõe a maior parte da córnea.
Excesso de Convergência
Condição na qual os olhos movimentam-se exageradamente para dentro ao focalizar um objeto de perto resultando em dificuldade visual.
Excimer Laser
Aparelho que utiliza radiação ultravioleta para remover tecidos do olho durante procedimento de cirurgia refrativa.
Exoftalmia
Protusão dos olhos, que ficam salientes em relação à órbita. São inúmeras as doenças orbitárias que podem causar exoftalmia, como tumores, oftalmopatia de Graves, varizes.
Facoemulsificação
Também chamada de faco, é um procedimento cirúrgico para extração da catarata, envolvendo o uso de um aparelho que possui uma ponteira ultra-sônica que a quebra em pedaços e a aspira.
Fácico
Olho que possui cristalino. Afacia é a ausência de cristalino. Pseudofacia é quando o cristalino foi substituído por uma lente intraocular (cirurgia de catarata).
FDT
Ver Perimetria de Dupla Freqüência
Filme Lacrimal
É a película de lágrima (composta basicamente de água protegida por camada de gordura) que recobre e umedece a superfície ocular.
Flashes
Percepção de luzes e brilhos relâmpagos. Relacionados com perturbações circulatórias, como na enxaqueca e trações na retina, como no descolamento vítreo.
Fluoresceína
Substância que se torna brilhante e fluorescente quando entra em contato com componentes alcalinos. Colírios de fluoresceína possuem cor amarelada e são utilizados rotineiramente para a medida da pressão intraocular e para auxiliar na detecção de lesões da superfície ocular. Em formulação injetável é utilizada na angiografia fluoresceínica, para o estudo de lesões retinianas.
Fotoablação
Procedimento no qual o cirurgião utiliza laser para remover um tecido.
Fotoceratite
Queimadura solar da córnea. Sintomas incluem desconforto, visão borrada, fotofobia.
Fotocoagulação a Laser
Procedimento em que o oftalmologista utiliza laser para cauterizar tecidos. Utilizados em casos de problemas secundários a diabetes e outras doenças vasculares da retina. Pode também ser utilizado para o tratamento de certas formas de glaucoma.
Fotocromático
Material capaz de mudar a cor das lentes ou escurecê-las, dependendo da quantidade de exposição à luz.
Fotofobia
Desconforto à exposição à luz. Pode ter inúmeras causas.
Fóvea
Área central da retina onde só existem cones e que provêm visão de detalhes e de cores.
Glaucoma
Doença caracterizada por dano no nervo óptico e perda progressiva do campo visual. Normalmente associada a um aumento na pressão intraocular.
Glaucoma Congênito
É uma forma de glaucoma presente ao nascimento. A criança apresenta lacrimejamento, fotofobia e frequentemente se observa uma córnea fosca e olhos crescidos (buftalmia).
Glaucoma de Ângulo Aberto Crônico
No chamado glaucoma de ângulo aberto existe uma dificuldade na drenagem do líquido (humor aquoso) produzido constantemente no interior do olho. É uma doença silenciosa, sem sintomas. Somente nas fases finais é que o paciente se dá conta da limitação da visão.
Glaucoma de Ângulo Fechado Agudo
No glaucoma de ângulo fechado, é a íris que impede o acesso do humor aquoso ao local de drenagem. Nesta forma de glaucoma, os sintomas geralmente são evidentes, como dor forte, vermelhidão ocular, náuseas e vômitos secundários ao grande aumento na pressão intraocular.
Gonioscopia
É o exame do ângulo da câmara anterior, onde está localizado o sistema de drenagem do humor aquoso.
Hemorragia Subconjuntival
Sangramento de vasos da superfície ocular que causa uma mancha vermelha. Pode ser causada por tosse, espirros, elevação da pressão arterial, trauma, dentre outros.
Hemorragia Vítrea
Sangramento localizado no corpo vítreo originário usualmente de vasos retinianos. Causas incluem retinopatia diabética, trauma, roturas retinianas ou descolamentos, dentre outras. Sintomas incluem perda visual súbita e moscas volantes.
Herpes Ocular
Infecção viral recorrente que pode causar inflamação e cicatrização da córnea. Não é sexualmente transmissível. Existem vários tipos de herpes ocular, desde a ceratite até formas mais sérias que podem levar à cegueira.
Heterocromia
Condição em que a cor de um olho é diferente do outro.
Hifema
Presença de sangue na câmara anterior. Ocorre frequentemente nos traumas oculares, após cirurgias intraoculares e doenças vasculares que envolvem a íris.
Hipermetropia
Condição em que o diâmetro do olho é menor e com isso, imagem é focada em um plano atrás da retina ao invés de ser sobre a mesma. A queixa principal é visão borrada principalmente para perto.
Hipertensão Ocular
Pressão intraocular elevada. Principal fator de risco no desenvolvimento do glaucoma. Pode ocorrer naturalmente ou ser secundária a inúmeras outras causas. O limite superior da pressão intraocular normal situa-se em torno de 20-21 mm Hg.
Hipotonia
Pressão intraocular baixa, normalmente causada por traumas ou cirurgias oculares.
Hordéolo
Pequeno nódulo avermelhado palpebral causado por uma glândula infectada. Sintomas adicionais incluem dor ou desconforto palpebral, inchaço, sensação de corpo estranho e lacrimejamento.
Humor Aquoso
Líquido que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Fornece nutrientes e oxigênio para as estruturas do segmento anterior do olho, principalmente córnea e cristalino. Ele é continuamente produzido na câmara posterior e drenado no ângulo da câmara anterior. Obstrução à sua drenagem causa elevação da pressão intraocular.
Iridectomia
Membrana pigmentada situada entre a córnea e o cristalino. Funciona como um diafragma abrindo e fechando a pupila para regular a entrada de luz. É a estrutura que dá a coloração dos olhos.
Irite
Inflamação da íris.
Sem conteúdos
Não identificamos termos significativos para listá-los aqui.
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Não identificamos termos significativos para listá-los aqui.
LASEK (Laser Epithelial Keratomileusis)
Procedimento similar ao LASIK,exceto que o cirurgião corta um retalho somente no epitélio ao invés do epitélio e parte de estroma. LASEK é usado principalmente para pessoas com córneas planas ou finas, as quais são pobres candidatas para LASIK, o qual requer mais tecido corneano para sucesso.
Laser
É uma luz dotada de alta energia que é utilizada em inúmeros tratamentos em oftalmologia. Existem vários tipos de laser, como de argônio, kriptônio, neodimium- YAG, diodo.
LASIK (Laser-Assisted In Situ Keratomileusis)
Procedimento cirúrgico no qual um delicado retalho é confeccionado na superfície corneana para tratamento com excimer laser somente do estroma subjacente. LASIK corrige miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia através da monovisão.
Lente
Artefato de vidro ou plástico transparente, utilizado para focalizar a luz dentro do olho na intenção de magnificar ou minimizar imagens, ou de outra forma corrigir problemas visuais. Óculos, lentes de contato e lentes intraoculares são exemplos. Outras vezes as lentes protegem os olhos, como os óculos de segurança ou com proteção contra radiações nocivas como os raios ultravioletas.
Lente Intraocular
Lentes artificiais que são introduzidas dentro do olho na cirurgia de catarata com objetivo de substituir o cristalino retirado no ato cirúrgico. Assim como uma lente de contato, cada lente intraocular tem um grau específico calculado de acordo com o olho de cada paciente.
Lente Intraocular Dobrável
São lentes de material flexível que podem ser inseridas no olho através de micro-incisões de 2 a 3 milímetros.
Lente Intraocular Monofocal
São lentes que proporcionam apenas um foco, que geralmente é programado para longe. O paciente após a cirurgia de catarata necessitará de óculos para perto.
Lente Intraocular Multifocal
São lentes que possuem dois ou mais focos, o que proporciona boa visão para longe e para perto e, eventualmente, para distância intermediária. Após a cirurgia de catarata o paciente torna-se independente do uso dos óculos.
Lentes de Contato
São lentes que são colocadas sobre a córnea, geralmente para correção de grau. Algumas vezes as lentes provêem somente benefícios cosméticos, como as lentes de contato coloridas ou as que disfarçam desfigurações do olho. Uma lente de contato terapêutica pode ser utilizada após cirurgias oculares. As lentes utilizadas em ortoceratologia são desenvolvidas para remodelar temporariamente a córnea para uma visão melhor após a sua remoção.
Lentes de Contato Duras
Lentes feitas de material acrílico rígido que permite também a correção do astigmatismo.
Lentes de Contato Gelatinosas
Lentes feitas de material plástico semelhante a um gel, contendo água em quantidades variáveis. Por serem flexíveis não corrigem o astigmatismo.
Lentes Polarizadas
Lentes que bloqueiam a luz refletida de superfícies horizontais (como por exemplo água) e reduzem os reflexos e o ofuscamentos.
Lentes Progressivas
Também chamadas lentes de adição progressiva ou multifocais. Possuem partes para visão distante, visão intermediária e visão próxima. Cada parte é unida invisivelmente às outras sem as linhas divisórias dos bifocais.
Leucocoria
Pupila branca. Causas incluem catarata, retinoblastoma, infecção intraocular, doença de Coats e retinopatia da prematuridade.
Limbo
Área limítrofe entre a córnea e a esclera, que formam a camada mais externa do olho.
LTK (Laser Thermal Keratoplasty)
Também chamada termoceratoplastia a laser. Cirurgia para corrigir baixa visão para perto em pessoas acima de 40 anos. É utilizado laser de Holmium para aquecer a córnea, encolher seu colágeno e modificar sua curvatura.
Luteína
Antioxidante encontrado pelo corpo mas concentrado na mácula.Acredita-se que ajuda a proteger os olhos dos danos causados pelos raios solares.
Maculopatia
Doença da mácula, assim como degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Madarose
Perda dos cílios ou das sobrancelhas. Causas incluem infecções, doenças metabólicas.
Mapeamento de Retina
Consiste no exame minucioso da retina realizado através da oftalmoscopia binocular indireta e biomicroscopia do fundo de olho.
Mácula
Parte do olho localizada no centro da retina que nos permite ver os objetos com grande detalhe.
Meibomite
Inflamação das glândulas de Meibomius (glândulas presentes na margem das pálpebras); acne rosácea é uma causa comum. Sintomas incluem olhos ou margens palpebrais vermelhos e inchados, olho seco, queimação e visão embaçada.
Melanoma
Tumor maligno originário das células pigmentares (melanócitos). No olho pode ocorrer na pele das pálpebras, conjuntiva e úvea. Parece haver forte associação com a exposição a raios ultravioletas.
Melanose
Condição caracterizada por aumento da melanina (pigmento) depositada na pele ou nos olhos.
Membrana de Bowman
Fina camada da córnea entre o epitélio e estroma.
Membrana Epirretiniana
Fina camada de tecido cicatricial sobre a retina. Possuem várias causas, incluindo descolamento do vítreo posterior. Muitas vezes de causa desconhecida.
Meningite
Inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinal. Vírus e bactérias podem causar meningite. Sintomas incluem febre, dor de cabeça, vômito, rigidez de nuca e fotofobia.
Metamorfopsia
Problema visual no qual os objetos aparecem distorcidos. Por exemplo, linhas retas parecem onduladas, curvadas ou dobradas, objetos parecem ser menores ou maiores do que realmente são, ou mais perto ou longe do que realmente estão. Metamorfopsia tipicamente é causada por doenças ou condições que afetam a mácula.
Miastenia Gravis
Fraqueza da musculatura voluntária de provável etiologia auto-imune. Sintomas incluem visão dupla e ptose, além de sintomas não oculares, como dificuldade para engolir ou movimentar braços e pernas.
Microcerátomo
Pequeno instrumento que cirurgiões usam para cortar a córnea em cirurgias refrativas.
Microcornea
Córnea anormalmente pequena.
Microftalmia
Defeito congênito resultante em olho ou olhos anormalmente pequenos. A causa não é conhecida. Tipicamente acompanha-se de cegueira ou baixa visão, mas a visão normal é possível em olhos de tamanho quase normal.
Microscopia Especular Endotelial
Exame do endotélio corneano. Fundamental no diagnóstico de diversas doenças da córnea e no pré-operatório de cirurgias intraoculares.
Midríase
Dilatação (aumento) da pupila.
Miopia
Condição na qual as imagens são focalizadas antes da retina, resultando visão prejudicada para objetos distantes. Os olhos míopes são na grande maioria olhos grandes.
Miose
Contração (diminuição) da pupila.
Monovisão
Método de correção visual para aqueles pacientes com presbiopia (vista cansada) no qual um olho é corrigido para visão de perto e outro para a visão de longe, tanto com lentes de contato como na cirurgia refrativa e na cirurgia de catarata. Monovisão elimina a necessidade de óculos para leitura, mas também pode eventualmente acarretar diminuição da percepção de profundidade.
Moscas Volantes
Pontos negros ou cinzas que passam no campo visual e que se mexem quando a pessoa movimenta o olho. São muito comuns e podem parecer como pontos, teias, nuvens, linhas e outros formatos. Com o envelhecimento, o vítreo, gel que preenche o interior do olho, começa a liquefazer e fragmentos de vítreo que não se liquefazem e ficam “boiando” no interior do olho.
Multifocal
Modelo de lente de óculos, de lente de contato ou lente intraocular que possui mais de uma área focal.
Neovascularização
Crescimento anormal de novos vasos sanguíneos, em quantidade excessiva ou em tecidos que normalmente não os contém.
Nervo Óptico
Parte do olho constituído por fibras nervosas que transmitem o estímulo luminoso da retina (cones e bastonetes) ao cérebro.
Neurite Óptica
É uma inflamação do nervo óptico. Os sintomas são variados e podem incluir: visão embaçada, escotomas e comprometimento da visão de cores. Há frequentemente uma história de dor aos movimentos oculares, que pode preceder a perda visual. Possui várias causas e como eventualmente pode ser o primeiro sintoma da esclerose múltipla, o diagnóstico correto é muito importante para o tratamento específico.
Neurorretinite
Inflamação do nervo óptico e retina comumente causada por infecção. Sintomas incluem visão borrada, dor de cabeça, moscas volantes, dor ocular ou desconforto, perda da visão e comprometimento da visão de cores.
Nevus
Sinal de nascença, sarda ou pinta. São geralmente de cor marrom, mas podem ser azuis, pretos, avermelhados ou da cor da pele. Podem ser elevados ou não. A causa exata é desconhecida, mas genética e exposição solar parecem ser fatores importantes. Algumas pessoas tem nevus na íris ou na retina.
Nistagmo
Movimento rápido e involuntário dos olhos, oscilante e não caótico. Geralmente está conectado a baixa visual. Tipicamente afeta crianças e tem uma variedade de causas.
OCT
Ver Tomografia de Coerência Óptica
OD
Olho direito.
OE
Olho esquerdo.
Oftalmologista
Médico especialista em olhos. Podem fazer exames, tratar doenças, prescrever medicações e realizar cirurgias.Também podem prescrever lentes de contato e óculos.
Oftalmopatia de Graves
Doença autoimune associada a alterações na glândula tireóide. Sinais incluem retração das pálpebras, olhos arregalados e “saltados” para fora. Sensibilidade à luz, olho seco, diplopia, déficit visual, olho vermelho e diminuição na capacidade de movimentação ocular.
Oftalmoplegia
Paralisia da musculatura ocular. Causas incluem: derrames, esclerose múltipla, tumores, doença tireoidiana, enxaqueca. Sintomas incluem limitação da movimentação ocular, visão borrada, visão dupla, nistagmo e ptose. Síndrome de Tolosa-Hunt, também chamada de oftalmoplegia dolorosa, é caracterizada por dor intensa atrás do olho e dor de cabeça.
Olho Seco
Lubrificação e umidificação insuficientes. Na maioria dos casos são temporários e de simples resolução. A síndrome do olho seco ou ceratoconjuntivite sicca tem um curso mais prolongado e necessita tratamento avançado com especialistas.
Ortoceratologia
Procedimento no qual uma lente de contato rígida gás permeável especial é utilizada para remodelar a córnea e corrigir erros refrativos como a miopia. Geralmente as lentes são utilizadas à noite durante o sono.
Óculos de Proteção
Óculos feitos com lentes de maior resistência a impactos, geralmente policarbonato, que protegem os olhos. Especialmente úteis em ambientes de trabalho ou esportes.
Óculos para Leitura
Utilizados na presbiopia (vista cansada).
Órbita
Arcabouço ósseo onde estão alojados o globo ocular, seus músculos e nervos.
Papila Óptica
Cabeça do nervo óptico. Lugar de confluência das fibras nervosas da retina, também conhecido como disco óptico.
Papiloma
Tumor benigno, com aparência de verruga. Pode ser elevado ou achatado e ter uma variedade de cores. Geralmente localizado na pálpebra, mas pode aparecer na conjuntiva. A causa parece ser viral.
Paquimetria
Medida da espessura da córnea através do ultra-som. Fundamental no planejamento das cirurgias refrativas corneanas e também na avaliação judiciosa da pressão intraocular em pacientes com glaucoma ou suspeitos.
Pediculose
Infestação por piolhos, tipicamente causada por contato com pessoa ou objeto infectado. Quando nas pálpebras e cílios, os piolhos podem ser vistos, assim como seus ovos e fezes. Frequentemente se acompanha de blefarite e conjuntivite. Algumas pessoas podem desenvolver ceratites.
Perimetria de Dupla Freqüência (FDT)
Exame computadorizado do campo visual que parece permitir um diagnóstico mais precoce dos defeitos visuais no glaucoma.
Pinguécula
Lesão espessa e amarelada da conjuntiva próxima à córnea, mais frequentemente no canto interno. Representa uma degeneração benigna da conjuntiva.
Plano
Termo utilizado para descrever lentes sem poder corretivo, geralmente utilizado para a prescrição de óculos de sol ou lentes de contato cosméticas.
Plug Lacrimal
Pequeno dispositivo que obstrui o ponto lacrimal causando maior retenção da lágrima no olho. Utilizado em casos de olho seco.
PMMA (Poli-Metil-Metacrilato)
Material de lentes de contato rígidas, não permeáveis, utilizadas hoje somente para teste.
Policarbonato
Plástico muito resistente a impactos, usado para lentes de óculos e armações.
Ponte Nasal
Par de estruturas geralmente transparentes que sustentam os óculos sobre o nariz.
Potencial Visual Evocado (PVE)
Ver Eletrofisiologia Ocular
Presbiopia
Condição na qual o envelhecimento dos olhos por volta dos 40 anos faz com que a acomodação (foco automático) fique deficiente. Geralmente está associada à necessidade de óculos para perto. Sintomas adicionais incluem dores de cabeça e cansaço visual.
Pressão Intraocular
Determinada pelo equilíbrio entre a quantidade de humor aquoso (líquido que preenche a parte anterior do olho) que entra e que sai do olho. Pressão intraocular alta pode ser um sinal de glaucoma.
PRK (Ceratectomia Fotorrefrativa)
Procedimento cirúrgico no qual o excimer laser é usado para remover tecido corneano para corrigir problemas visuais.
Próteses
Substitutos artificiais de partes do corpo.
Prurido
Coceira.
Pseudotumor Orbitário
Massa inflamatória nos tecidos em volta do olho que simula os sintomas de um tumor. A causa é desconhecida. O sintoma inicial é dor, olho protuso e desconforto em volta do olho.
Pterígeo
Prega triangular de conjuntiva que pode eventualmente crescer e invadir parte da córnea. A causa pode ser irritação solar (principalmente raios ultravioletas), pó ou vento. Algumas pessoas não têm sintomas, outras podem ter vermelhidão e visão borrada. Pode tornar-se cronicamente inflamado e causar prurido. Eventualmente pode estar indicada a remoção cirúrgica.
Pseudotumor Orbitário
Pálpebra caída. Ptose congênita é causada por hipotrofia no músculo elevador da pálpebra superior. Nos adultos é comumente causada pelo envelhecimento do tecido conjuntivo do músculo.
Pupila
Abertura no centro da íris (porção colorida do olho) por onde passa a luz para formar a imagem. Apresenta-se redonda e negra, e abre e fecha para regular a quantidade de luz que a retina recebe.
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Refração
É um procedimento para se determinar o erro refracional (grau) do olho.
Refratometria Computadorizada
Refração computadorizada que permite a medida automatizada das ametropias.
Retina
Membrana sensorial que reveste o olho internamente. É composta de várias camadas e de receptores especiais (cones e bastonetes) cuja função é receber imagens focalizadas pela córnea e cristalino, convertê-las em sinais elétricos e enviá-las ao cérebro através do nervo óptico.
Retinite
Inflamação da retina. Sintomas incluem: visão borrada, metamorfopsia, moscas volantes e perda de visão.
Retinoblastoma
É o tumor intraocular maligno mais comum na infância. O diagnóstico é feito geralmente nos primeiros 3 anos de vida. Existem formas hereditárias e não hereditárias. Usualmente os sinais mais comuns que levam ao diagnóstico são a leucocoria e o estrabismo.
Retinografia
Documentação fotográfica do fundo de olho.
Retinopatia Diabética
Alterações na retina causadas pelo diabetes. Na maioria dos casos não há sintomas inicialmente. Se não monitorada e tratada adequadamente, pode levar à cegueira.
Retinopatia Serosa Central
Alteração que cursa com baixa visual e percepção dos objetos irregulares (metamorfopsia), em que existe um acúmulo de fluido (edema) na retina central.
Retinose Pigmentar
Condição geralmente herdada, caracterizada por degeneração progressiva da retina, resultando em cegueira noturna e diminuição da visão periférica (campo visual tubular).
RK (Ceratotomia Radial)
Procedimento cirúrgico onde cortes são feitos na córnea de forma radial, aplanando a córnea e corrigindo a miopia.
Rosácea
Condição dermatológica que tipicamente envolve a face, caracterizada por rubor, vasos dilatados (telangectasias), mais comuns em mulheres após os 30 anos.
Rotura de Retina
São lesões que predispõem a descolamento de retina. Uma rotura da retina tipicamente pode ser causada por descolamento do vítreo. Sintomas incluem: flashes e moscas volantes.
Sensação de Corpo Estranho
Algo que se apresenta sobre a superfície ocular causando sensação de areia, irritação, olho vermelho e lacrimejamento. Ocorre na presença real de algum material em contato com os olhos, mas também em inúmeras outras situações de sofrimento da superfície ocular, como olho seco, conjuntivites, ceratites, edema de córnea.
Sensibilidade ao Contraste
Capacidade do olho de perceber um objeto sobre o fundo ou um objeto adjacente.
Silicone
Tipo de plástico flexível geralmente utilizado nas pontes nasais das armações de óculos, podendo às vezes gerar alergias em pessoas predispostas. É utilizado também na fabricação de lentes intraoculares. Na forma líquida, pode ser usado como substituição do vítreo em certas cirurgias de descolamento de retina.
Sinusite
Inflamação dos seios paranasais, de causa infecciosa ou alérgica. É a causa mais comum de queixa de dor em volta dos olhos. Sintomas incluem dor de cabeça, em volta dos olhos ou mandibular, descarga nasal, inchaço palpebral e em volta dos olhos, fadiga, cansaço e dor de garganta.
Síndrome de Sjögren
Distúrbio inflamatório autoimune caracterizado por olho seco, boca seca e dores articulares. Sintomas oculares adicionais incluem queimação, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, coceira e fotofobia.
Tabela de Snellen
Tabela contendo letras, números ou símbolos em tamanhos decrescentes, utilizada para medir a acuidade visual.
Teste de Amsler
Teste para avaliar alterações na mácula com distorção das imagens (metamorfopsia).
Teste de Schirmer
Teste para medir a produção de lágrima.
Tomografia de Coerência Óptica
Exame de imagem que utiliza ondas de luz para gerar imagens em cortes do interior das estruturas oculares. Muito importante na avaliação de doenças da retina e das fibras nervosas que compõem o nervo óptico.
Tonografia Dinâmica Digital (PASCAL)
Estudo da pressão intraocular que permite o registro contínuo das pressões máxima e mínima.
Tonometria
Média da pressão intraocular. Exame fundamental para o diagnóstico de glaucoma. É parte integrante do exame oftalmológico completo.
Topografia de Córnea
Exame da superfície da córnea. Exame importante no diagnóstico de ceratocone e fundamental para o planejamento de cirurgia refrativa.
Topografia de Disco Óptico (HRT II)
Exame que permite a obtenção de medições precisas da cabeça do nervo óptico. Muito importante para o diagnóstico e monitoramento do glaucoma.
Toxocaríase
Infecção causada pelo verme toxocara, tipicamente encontrado em intestinos de cães e gatos. Nos olhos, a larva migrans ocular, pode causar perda da visão.
Toxoplasmose
É uma doença infecciosa causada pelo parasita toxoplasma gondii. No olho causa uveíte. A forma mais comum é a congênita (98% dos casos), que ocorre quando a mãe contrai a doença na fase de gestação, por contato com gatos ou seus excrementos. Na criança, o parasita pode permanecer incubado e reativações inflamatórias podem ocorrer na vida adulta. A uveíte toxoplásmica pode levar à cegueira se não tratada vigorosamente.
Tórica
Desenho de lentes com dois poderes ópticos diferentes em ângulos retos entre si para a correção do astigmatismo.
Trabeculectomia
Cirurgia para tratamento do glaucoma que consiste na realização de um canal para drenagem do humor aquoso.
Tracoma
Infecção crônica da pálpebra e córnea causada por um microrganismo que se dissemina pelo contato com secreções oculares de pessoas infectadas. Moscas também podem transmitir a bactéria. Com o passar do tempo, as pálpebras tornam-se cicatrizadas e invertidas para dentro (entrópio). Os cílios começam a raspar no globo ocular e córnea, o que eventualmente causa deficiência visual e cegueira.
Trauma Ocular
Os traumas podem ser por agentes mecânicos, físicos e químicos. Os traumas mecânicos podem ser contusos (soco, pedrada, bolada) ou com perfuração ocular (facada, projéteis). É muito importante saber se corpos estranhos (vidro, metal, madeira) permanecem dentro do olho. Traumas físicos são causados por calor, luz solar, radiação ultravioleta. Traumas químicos são causados por substâncias ácidas ou alcalinas (cal, soda cáustica) Os sintomas variam enormemente, dependendo do tipo de trauma. Podem incluir: visão borrada, sensibilidade à luz (fotofobia), dor ou desconforto nos olhos ou em volta deles, queimação, visão dupla, pupilas dilatadas ou que não respondem a estímulo luminoso, olhos protusos, limitação da movimentação ocular, ptose, defeitos na íris e pálpebras e perda de visão.
Trifocal
Modelo de lente que tem três áreas focais: uma para perto (leitura), outra para média distância (computador) e outra para longe (dirigir).
Triquíase
Condição na qual os cílios crescem para dentro (na direção dos olhos).
Ultrassonografia Ocular
Exame do conteúdo do globo ocular e órbita, com a mesma tecnologia do ultra-som fetal.
Ultravioleta (UV)
Parte invisível do espectro de luz no qual os raios têm comprimento de onda menor que o final violeta do espectro visível. Raios UVA e UVB são nocivos aos olhos e à pele.
Uveíte
Inflamação da úvea. Na grande maioria das vezes a causa não é conhecida, mas doenças infecciosas ou imunológicas podem causar uveíte. Sintomas variam, dependendo do local da úvea onde a inflamação ocorre, incluindo dor ocular, vermelhidão, fotofobia, baixa visual, moscas volantes e lacrimejamento.Tipos específicos de uveíte incluem irite, iridociclite, ciclite, pars planite e coroidite.
Úlcera de Córnea
Abrasão corneano, frequentemente com presença de infecção. Muitas vezes secundária a mau uso de lentes de contato. Úlceras de córnea representam emergência médica. Sintomas incluem sensibilidade à luz, desconforto ou dor ocular, olho vermelho, sensação de areia e lacrimejamento.
Úvea
Camada média do olho, situada mais profundamente em relação à esclera, consistindo de íris, corpo ciliar e coróide.
Visão 20/20
Muitos oftalmologistas consideram essa a média de visão normal dos seres humanos, embora algumas pessoas possam enxergar mais (20/15 ou até mesmo 20/10). Quanto maior o denominador, mais baixa é a visão. Por exemplo, pessoas com visão 20/40 podem ver a 20 pés (6 metros) somente objetos maiores, que as pessoas com visão normal (20/20) podem ver mais longe, a 40 pés (12 metros).
Visão Periférica
Limites do campo visual.
Visão Subnormal
Visão que não é satisfatoriamente corrigida com óculos, lentes ou cirurgia. Pacientes portadores de visão subnormal geralmente se beneficiam de auxílios ópticos especiais como lupas, telelupas, aparelhos com monitores para ampliação das imagens.
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Xantelasma
Mancha gordurosa amarelada, geralmente na parte superior das pálpebras, causada por distúrbio dos lípides, como por exemplo hipercolesterolemia.
Xeroftalmia
Olho seco
Xerostomia
Boca seca
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